Origem da doença de Alzheimer

A OMS prevê que o numero de pessoas com a doença de Alzheimer aumente de forma significativa, uma vez que a população alvo desta doença: idosos acima dos 60 anos, também têm aumentado.  Isto quer dizer que além da sobrecarga que o envelhecimento traz, a doença de Alzheimer é uma preocupação a mais para os familiares dos idosos, o que pode agravar todo o panorama. A direcção da Doença de Alzheimer Internacional realizou um estudo que prevê haverá um aumento do número de doentes com esta demência de 7,7 milhões em 2001 para 15.9 milhões em 2040, aumento este que será superior nos países em desenvolvimento.

As investigações das causas da doença de Alzheimer iniciadas por Alóis Alzheimer tem o seu fundamento nas alterações cerebrais, tendo sido feitos estudos bioquímicos e estruturais a nível das placas neuriticas e das tranças neurofibrilares. Estes estudos sugerem que um dos principais factores que levam à morte celular cerebral é o metabolismo de proteínas precursoras da amilóide, a APP. As transformações do gene da APP ou das presenelinas1 e 2 causam um desvio no metabolismo de proteínas, originando oligómeros insolúveis e tóxicos que estão na origem da doença de Alzheimer. Relacionado com a APP está também a proteína tau, que também está envolvida na morte celular cerebral, facto este que é indiscutível. A dúvida está qual a origem da alteração do metabolismo de proteínas, e a sua relação com a doença amilóide, no entanto é certo que são múltiplos factores que podem estar na origem da morte dos neurónios, como por exemplo a inflamação, o aumento de radicais livres, entre outros.

A doença de Alzheimer, apesar de estar em estudo relativamente à sua causa e à suspeita da existência de múltiplos factores, tanto genéticos como ambientais, que podem estar na origem da doenla,esta continua no ramo das doenças sem causa conhecida.