Não ao Suicídio! A Vida é Dura, Mas Nós Somos Mais Ainda!
if (FALSE && !in_category('sexualidade-e-qualidade-de-vida') && !in_category('consumo-de-drogas')) { ?>
} ?>
if (in_category('sexualidade-e-qualidade-de-vida')) { ?>
} ?>
} ?>
if (!in_category('sexualidade-e-qualidade-de-vida') && !in_category('consumo-de-drogas')) { ?>
} ?>
Olá,
Como referi no post Viver em Contra Luz, o meu nome é João Manuel e sou um dos colaboradores deste site e, tendo em conta a reacção dos subscritores que leram o post Viver em Contra Luz, por mim publicado neste Blog, resolvi compartilhar convosco, uma pequena parte da minha História de vida.
Eu nasci há cerca de 45 anos, numa Família humilde, residente numa pequena Aldeia do centro de Portugal, sem estradas asfaltadas, electricidade ou água canalizada.
Infelizmente o meu Pai era um homem bastante severo e, lá em casa todos apanhavam, excepto o periquito, sendo que este ultimo só não apanhava porque não existia….
Farto de ser psicologicamente e fisicament violentado, aos 15 anos, o meu sonho era sair de casa aos 18, ser piloto de rali e arranjar sustento para mim e para todos aqueles que como eu eram psicologicamente e fisicamente violentados.
Infelizmente em Junho de 1981, com 15 anos, sofri um acidente com uma máquina agrícola e perdi totalmente a visão e a audição do ouvido direito.
Foi, como todos vocês podem imaginar, ou talvez não, terrível…. O sonho tinha acabado. nunca mais iria conseguir sair de casa e pior ainda nunca poderia ser Piloto de rali.
Foram meses terríveis, de muita angustia e sofrimento….
De repente eu deixei de ser o João e passei a ser o Ceguinho, coitadinho, etc….
A Sena do Contra Luz, passou imensas vezes pela minha cabeça….
Em alguns momentos, o suicídio parece ser a única solução…
Mas quando a vida nos joga ncontra as cordas, a solução e aproveitarmos o impulso que essas mesmas cordas nos podem dar para partirmos para luta com mais querer e confiança.
Oito meses após o acidente, fui para Lisboa para aprender braille, locomoção, etc… tudo o que era necessário para voltar a poder ser autónomo. Três meses depois voltei para o Liceu onde andava a estudar antes do acidente, continuei os estudos e hoje sou casado e Pai de duas Filhotas.
É claro que durante todos estes anos comi muitas vezes o pão que o Diabo amaçou, para conseguir atingir os meus objectivos, mas esses por maiores, ficarão, quem sabe, para uma próxima oportunidade.
O que eu pretendo com esta mensagem é demonstrar a todos aqueles, para os quais a vida tem sido Madrasta, que a Vida é dura, mas nós temos que ser mais ainda.
compartilha aqui com os nossos leitores a tua experiencia de vida. Ajuda-nos a dizer não ao Suicídio.
Um forte abraço a todos e vivam a vida
João Manuel
A vida é dura, mas eu sou mais ainda.
if (in_category('sexualidade-e-qualidade-de-vida')) { ?>
} ?>
35 Comentários to “Não ao Suicídio! A Vida é Dura, Mas Nós Somos Mais Ainda!”
Olá João!
Gostei, e já publiquei no meu facebook. Eu acrescentaria que também deveremos chorar tudo que temos direito, até à última lágrima! Passei por dois momentos muito dolorosos que foi perder dois filhos. Um, que veio ao mundo apenas e tão somente para sofrer durante dezasseis horas. O meu outro filho, foi-lhe ceifada a vida com 20 anos. Caminhei por um caminho bem espinhoso e, com a minha grande fé, e persistência, consegui superar a ausência e ficar só com a saudade. Essa, será eterna e só minha !!!
Um abraço João
Maria Emília gostava mt q entrasse em contacto comigo tb sou uma mãe em sofrimento e suas palavras depois de td q passou, deram me alento…
Oi João,
a sua história é emocionante e vc um grande homem! Seria interessante que todas as pessoas tivessem acesso à sua vida, pois existem aquelas que por coisas bobas fazem das suas vidas um muro de lamentações!
Parabéns a vc e todos os que compartilham de sua vida, pois sei que são privilegiados.
abraços
Bom dia João,
Acabei de ler o teu comentario e aqui vai a minha historia de vida.
Nasci ha 54 anos com pe boto. muitas dificuldades para os meus pais para que eu pudesse um dia andar , o que conseguiram, pelo que lhesSOU ETERNAMENTE GRATA.
Filha unica , muito chegada aos meus pais , casei, tive uma filha , mas o casamento falhou. Fiquei sem pai, sem mae e estou só com a minha filha num mar de dificuldades, que nem sei.
Suicidio sim ja pensei, muitas vezes e ainda hoje penso que essa e a minha unica saída.
Tendo ser mais forte do que essa ideia que me assola diariamente, mas nao sei se vou conseguir.
Para cumulo de tudo isto na sexta-feira santa , uma tromba de agua deitou abaixo os telhados da minha cozinha e um dos quartos.
Continuam sem telhado, nao tenho dinheiro, para arranjar. Ja recorri a todas as portas, junta de freguesia, Camara, ninguem tem dinheiro para uma telha. O que faço entao da vida? Nada . Ja nao posso mais ver a casa em ruinas e nem ter dinheiro para mandar meter o telhado. Pergunto-me muitas vezes, sem familia, somente a minha filha, sem ninguem que me ajude se tenho fome, com a casa sem telhados, o que fazer? ja muitas vezes me sentei com a minha filha a combinar pormonores para por termo à vida. E O QUE VAI ACONTECER COM TODA A CERTEZA:
Um abraço para todos
Olá Ana,
O suicidio não é solução.
Você tem uma filha e tal como os seus Pais fizeram com você, deve procurar dar-lhe um futuro.
Em que zona do País você vive?
Ana, acabei de ler o seu comentário e fiquei triste e preocupada com a sua história!
Espero que já tenha resolvido o problema do telhado e acredito que o seu sofrimento é passageiro!
Por favor tenha Fé e esperança. Nada na vida acontece por acaso.
Com 54 anos tem ainda tanto para dar e a sua filha toda uma vida pela frente…
Vai ver que depois da tempestade vem a bonança.
Pense de uma forma positiva, ACREDITE, porque o pensamento tem muito Poder. Se você pensar positivo, atrai vibrações e pensamentos positivos, mas se ao contrário, os seus dias forem rodeados de sombras negras, então à sua volta só existirão as energias más.
Pense que vai sair dessa situação, pense que a sua vida vai dar uma volta completa e que você e a sua filha vão ser felizes. Pense e ACREDITE.
tb perdir 0 meu 1 filho aos 11 messes de vida que dor meu deus eu no tempo era uma adolecente nossa como fui forte diante de tanta dor hoje tenho 39 4 filhos mas sou fragil pois sofro de ansiedade com transtorno do panico devido muito sofrimento masdeus sempre tem sido minha fortalesa deus abençoe a todos
OLA JOAO E UMA LIÇAO DE VIDA A SUA HISTORIA , VOCE E EXEMPLO DISSO.
AS VZES SOMOS TALHADOS PARA APRENDER A ANDAR DE NOVO.AI NASCE UM NOVO HOMEM COM OUTRAS IDEAIS, PARA VENCE A CURA .
tenho 39 anos ha quaze cinco imigrei com o meu marido e meus filhos .etsmos em franca numa pequena vila.é tudo muito diferente.ha muito racismo e e as pessoas nao sao como nos,sao muito frias e distantes de todo e qualquer centimento.deixei toda a familia em portugal,e que familia somos 9 irmaos todos muito unidos.aqui nao tenho ninguém nem familia nem amigos passo os meus dias sozinha fechada em casa,porque o meu marido e o meu filho trabalham e o pequeno esta todo o dia na escola.rezomidamente sinto me so e triste.nunca quis saber e sem dar por ela fiquei doente.ja ha tres anos que sinto medo de conduzir tenho medo de andar com outras pessoas de carro e ando sempre com dores de cabeca e no pescosso mal disposta e sem animo para nada isto tudo sem saber o que se passaba comigo.Agora que sei quero-me tratar e ser feliz e fazer o meu marido feliz e os meus filhos também que sao dois rapazes encantadores.tambem ja pensei no mei de tanto sofrimento matar-me mas agora ja nao penco nisso.beijinhos a todos os que estam na mesma situcao e muita fé e coragem