Ácido alfalipóico
Utilizações comuns
? Alivia a dormência, formigueiros e outros sintomas de danos neurológicos nos diabéticos
? Protege o fígado em doentes de hepatite e em casos de abuso de álcool ou de exposição a venenos ou substâncias tóxicas
? Previne o desenvolvimento de cataratas
? Pode ajudar a conservar a memória em doentes de Alzheimer
? Actua como antioxidante de alta potência e, possivelmente, como estimulante do sistema imunitário, pode aliviar um grande legue de distúrbios, como psoríase e síndroma da fadiga crónica.
Formas
? Cápsulas
? Comprimidos
ATENÇÃO
Os diabéticos só devem tomar suplementos de ácido alfalipóico sob orientação médica.
Não se esqueça : consulte o seu médico antes de tomar suplementos.
O que é
Sabia-se desde a década de i 950 que o ácido alfalipóico (também designado por ácido tióctico ou, simplesmente, ácido lipóico) actuava em todo o organismo juntamente com os enzimas para acelerar os processos da produção de energia. Mais recentemente, no final dos anos 1980, descobriu-se que esta substância, semelhante a uma vitamina, tinha igualmente a faculdade de actuar como um potente antioxidante, neutralizando os chamados radicais livres, moléculas altamente reactivas que ocorrem naturalmente e que danificam as células. Embora o organismo produza ácido alfalipóico em quantidades diminutas, esta substância encontra-se principalmente em alimentos como espinafres, carnes (especialmente fígado) e levedura de cerveja. É difícil obter quantidades significativas deste ácido exclusivamente através da alimentação, e algumas pessoas acham que têm de tomá-lo em suplementos para beneficiar das suas propriedades curativas.
Como actua
O ácido alfalipóico afecta quase todas as células do organismo. Auxilia todas as vitaminas do complexo B incluindo a tiamina, a riboflavina, o ácido pantoténico e a niacina a converterem em energia os hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras presentes nos alimentos. É um antioxidante que protege as células e pode estimular o organismo a reciclar outros antioxidantes, como as vitaminas C e E, multiplicando assim a sua potência. Devido às suas propriedades químicas características, o ácido alfalipóico é facilmente absorvido pela maioria dos tecidos do organismo, incluindo o cérebro, todo o sistema nervoso periférico e o fígado.
BENEFÍCIOS PRINCIPAIS:
Uma das primeiras utilizações do ácido alfalipóico é o tratamento das lesões neurológicas, incluindo os efeitos da neuropatía diabética, uma complicação da diabetes que se manifesta a longo prazo e que causa dores e falta de sensibilidade nos membros. Esta doença neurológica pode, em parte, resultar de danos provocados pelos radicais livres nas células nervosas devido à alteração dos níveis de glucose no sangue. O ácido alfalipóico pode ter algum papel no combate aos danos nos nervos através da sua acção antioxidante. Além disso, pode auxiliar os diabéticos a responderem à insulina, hormona que regula os níveis de glucose. Num estudo com 74 doentes com diabetes tipo II a quem foram dados diariamente 600 mg ou mais de ácido alfalipóico, todos apresentaram baixas nos níveis de glucose. Estudos em animais revelam também que o ácido alfalipóico aumenta o afluxo de sangue ao tecido nervoso e melhora a condução dos impulsos nervosos. Estes efeitos podem tornar o ácido alfalipóico vantajoso no tratamento da dormência, dos formigueiros e de outros sintomas de lesões neurológicas de qualquer origem, e não apenas da diabetes.
O ácido alfalipóico é também benéfico para o fígado, protegendo-o dos danos causados pelos radicais livres e ajudando-o a eliminar toxinas do organismo. É por vezes utilizado para tratar hepatites, cirroses e outras doenças do fígado, bem como casos de intoxicação por chumbo ou outros metais pesados ou por substâncias químicas industriais, como o tetracloreto de carbono.
OUTROS BENEFÍCIOS:
O ácido alfalipóico poderá ter outras utilizações médicas, mas é necessária mais investigação. Alguns estudos efectuados em animais mostram que o ácido pode prevenir a formação de cataratas. Outras experiências em animais sugerem que poderá melhorar a memória e proteger as células cerebrais dos danos causados por um fornecimento insuficiente de sangue resultante, por exemplo, de uma intervenção cirúrgica ou de um AVC.
Algumas provas indicam que as propriedades antioxidantes do ácido alfalipóico o tomam eficaz em suprimir a reprodução dos vírus. Em determinado estudo, revela-se que suplementos de ácido alfalipóico estimularam o sistema imunitário e a função hepática em doentes com sida. Pode também ajudar no combate ao cancro, em especial nas formas da doença que se pensa estejam relacionadas com danos provocados pelos radicais livres. Por fim, como parte de uma fórmula genérica de antioxidante de alta potência, o ácido alfalipóico pode revelar-se eficaz contra distúrbios, da fadiga crónica à psoríase, que podem ser parcialmente agravados por danos dos radicais livres.
Como tomar
DOSAGEM:
– Para tratamento de doenças especificas. O ácido alfalipóico toma-se habitualmente em doses de 100 a 200 mg três vezes ao dia.
– Para apoio geral como antioxidante-. Podem usar-se doses menores, de 50 a 150 mg ao dia
UTILIZAÇÃO: Os suplementos de ácido alfalipóico podem tomar-se com ou sem alimentos.
Possíveis efeitos secundários
Não há notícia de efeitos secundários graves. Ocasionalmente, o suplemento pode produzir incómodos gástricos ligeiros, e em casos raros ocorreram erupções cutâneas alérgicas. Se sentir efeitos secundários, reduza a dose ou deixe de tomar o suplemento.
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