Como escolher os sapatos ideais para os meus pés
Insistimos na importância dos sapatos para a boa postura do corpo, em geral, e do pé e da perna, em particular, e isso desde a mais tenra infância. O pé deve estar à vontade, nem muito à larga, nem demasiado apertado. Os dedos devem poder mover-se sem estarem sempre a roçar no sapato. O salto não deve ter mais de cinco centímetros e convém assegurar uma base suficientemente larga, para permitir uma boa repartição do peso do corpo. É preciso assegurar que o pé fique bem apoiado, sobretudo ao nível do peito do pé e da curvatura. Para caminhar normalmente, é preciso dobrar os dedos e a planta dos pés, a fim de permitir que o coipo tome o impulso necessário para dar o passo seguinte. Com os sapatos de saltos altos ou de solas compensadas, não se consegue dobrar o pé, porque esse movimento se revela completamente impossível, ou, então, porque as solas rígidas mantêm a planta do pé e o calcanhar solidamente ligados, um pouco como acontece com as botas de esqui. A breve prazo, aparecem cãibras cada vez mais frequentes, os tornozelos engrossam, as costas deformam-se e tomam-se dolorosas. Experimente sempre os sapatos em pé, com os pés bem apoiados no chão e com os dois sapatos calçados. Isto também é válido para as crianças. E saiba que não é conveniente dar às mais novas os sapatos já usados (e deformados) pelas mais velhas.
Um sapato para o seu pé
A escolha do calçado é verdadeiramente essencial, sobretudo durante a infância. O pé das crianças, até aos 12 anos, é muito flexível e maleável e, portanto, muito sensível às deformações. Todos os médicos estão de acordo em que as deformações da coluna vertebral e as dores nas costas que daí provêm se explicam, frequentemente, por deformações dos pés e do modo de andai-, que se devem, sobretudo, ao uso de calçado inadequado. Os sapatos para os primeiros passos devem ser muito flexíveis, para não perturbar a posição natural dos dedos, nem impedir que a criança ande na ponta dos pés. A sola deve ser flexível e também anti-derrapante. Por volta dos três anos, toma-se necessário garantir um bom apoio do calcâneo, que é o osso do calcanhar, a fim de impedir que ele se incline para dentro. Por isso, o contraforte (forro do “calcanhar” do sapato) deverá ser rígido na parte inferior e flexível na superior.
O sapato deve apoiar bem o calcanhar e o peito do pé, deixando, ao mesmo tempo, os dedos livres para se moverem. O couro constitui o melhor material para a palmilha, porque absorve melhor a humidade. Os pés das crianças crescem depressa e, portanto, é costume comprarem-se os sapatos um pouco grandes. Neste caso, pode ser útil a colocação de uma peça de material anti-derrapante no interior do contraforte. Uma leve curvatura interna é desejável, mas nunca coloque nos sapatos dos seus filhos – nem nos seus – palmilhas ortopédicas, sem que estas sejam receitadas pelo médico. Os sapatos de tipo ténis não são desaconselháveis, na condição de serem de pano ou de couro, porque o pé respira mal dentro de uma couraça sintética. Esta cria um terreno ideal para as irritações provocadas pela transpiração. Leve os sapatos ao sapateiro em boa altura, sobretudo se foram os saltos que mais se desgastaram, porque um desequilíbrio estático provoca maior fadiga. E se, depois da compra, chegar à conclusão de que os sapatos não lhe servem, não hesite em comprar outros: o conforto não tem preço!
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