Ansiedade, Depressão, Síndrome do Pânico, Pensar em Suicídio
A ligação entre depressão, ansiedade e ataques de pânico
Jim Ballenger, um dos maiores especialistas sobre a ansiedade, diz
Embora a depressão por vezes seja considerada como um estado “de baixa energia”, o oposto normalmente também é verdadeiro.
A depressão é geralmente acompanhada de muita ansiedade. Isto pode desencadear ataques de pânico. Uma pesquisa recente do psicólogo Joe Griffin, trouxe luz, pela primeira vez, sobre a ligação entre a ansiedade e a depressão.
Agora, sabemos precisamente qual o processo que envolve o cérebro.
Resumidamente, quando a ansiedade o faz ‘ruminar’ (pensar de maneira que faça como que se sinta ansioso), gera a necessidade de ‘sonhar’ essa excitação durante o sono REM.
É conhecido desde a década de 1960, que as pessoas deprimidas sonham até 3 vezes mais que as pessoas não deprimidas.
Esta situação leva à exaustão, ao acordar (problema frequentemente relatado por pessoas deprimidas). O sistema hormonal e o cérebro do paciente recuperam durante o dia e, é então que se começam a sentir melhor.
Claro que os ataques de ansiedade ou de pânico podem ser muito deprimentes. Qualquer falta de controlo sobre as nossas proprias vidas pode contribuir para a depressão.
A patologia entre a depressão e a síndrome do pânico
A alta ligação entre a síndrome do pânico e depressão pode ser antecipada, apenas, em fundamentos epidemiológicos. Ambas são doenças comuns com um curso caracteristicamente crónico, aumentando a probabilidade de que um determinado paciente com um dos transtornos, também irá desenvolver o outro. Os sintomas da ansiedade são altamente prevalentes entre os pacientes deprimidos, no entanto, nem todos estes sintomas representam uma patologia de um transtorno de ansiedade, real. Por outro lado, cerca de 50% dos pacientes com a síndrome do pânico, em última análise, também experimentam um episódio de depressão grave. A patologia da síndrome do pânico e da depressão têm implicações prognósticas significativas e potencialmente ameaçadoras. O alto índice de tentativas de suicídio observado na síndrome do pânico é agravado pela presença da patologia de uma depressão. A síndrome do pânico e da depressão partilham distúrbios bem definidos no eixo da função do hipo tálamo – pituitária da adrenalina, a neuro transmissão serotoninérgica, e a resposta ao crescimento da hormona ao desafio farmacológico. A maioria dos medicamentos disponíveis utilizados para tratar a depressão também é de (primeiro) tratamento terapêutico para a síndrome do pânico. Embora estudos iniciais tivessem sugerido que pacientes com a patologia da síndrome do pânico e depressão tivessem piores resultados com o tratamento, dados recentes mostram resultados semelhantes para pacientes com ambos os transtornos e aqueles com a síndrome do pânico, sem a complicação da depressão.
Ataques de Pânico, Depressão danificam o corpo e a mente
Dr. Joseph Mercola
Um estudo avaliou o histórico médico de quase 40.000 pessoas que foram diagnosticadas como portadoras da síndrome do pânico.
Este estudo conclui que aqueles que sofrem da síndrome do pânico têm quase o dobro do risco de virem a ter a doença cardíaca coronária e aqueles que sofrem da síndrome do pânico em conjunto com depressão correm quase três vezes mais este risco.
O transtorno do pânico é uma síndrome caracterizada por episódios, repetidos, de medo intenso. Estes episódios são acompanhados por sintomas físicos, que podem incluir dores no peito, palpitações, falta de ar, tontura e desconforto abdominal. Cerca de 2,4 milhões de americanos sofrem de ataques de pânico, a cada ano.
A forma como a doença cardíaca coronária é provocada por ataques de pânico é desconhecida. No entanto, foi concluído que algumas respostas de stress à depressão aumentam o risco de doença cardíaca coronária.
Isso não deve ser surpresa, considerando o papel importante que as emoções negativas desempenham no processo da cura do nosso corpo. A conexão entre a mente e o corpo é forte e bem documentada por investigação científica; a cura da mente é um passo crucial para manter o corpo saudável.
Infelizmente, a maioria dos médicos, quando confrontados com um paciente que sofre da síndrome do pânico ou de depressão, recorrem à prescrição de medicamentos potencialmente tóxicos, como forma de tratamento, embora estes não forneçam nenhum benefício significativo. Isto está em grande parte relacionado com, a incrivelmente, eficaz “lavagem cerebral” e influência que as empresas farmacêuticas têm sobre aqueles que ‘educam’.
Como pode o Dr. Joseph Mercola fazer uma afirmação tão corajosa?
Fácil, ele era um dos médicos a quem o cérebro foi lavado. Ele entrou na escola de medicina acreditando piamente no poder do corpo se curar naturalmente e saiu de lá, um médico a prescrever drogas. Nos primeiros anos da sua prática de medicina, milhares de pacientes saiam do seu consultório com uma receita de anti depressivos, Prozac ou Wellbutrin.
Felizmente, o Dr. Joseph Mercola finalmente começou a entender que existiam muito mais opções eficazes que realmente abrangiam a causa subjacente da doença.
Um dos tratamentos favoritos do Dr. Joseph Mercola e, que pode fazer toda a diferença para a saúde e ajudar a lidar com ataques de pânico ou depressão é o ‘Emotional Freedom Technique’, (técnica da liberdade emocional) está é a ferramenta de psicologia energética que o médico utiliza diariamente no seu consultório. É particularmente eficaz para tratar ataques de pânico.
Outra ferramenta maravilhosa que pode ser usada é a meditação. Algumas pessoas usam a meditação para promover o crescimento espiritual ou para encontrar a paz interior, enquanto outras utilizam-na como ferramenta de relaxamento e redução do stress.
A síndrome do pânico e a ansiedade podem ser debilitantes e afectar gravemente a capacidade de realizar tarefas quotidianas, assim como colocar o paciente num nível superior de risco quanto a uma variedade de problemas de saúde física. Se o problema do stress emocional for resolvido, o paciente irá sentir melhoras tanto a nível de mente como a nível de corpo.
Depressão Clínica e a síndrome do Pânico
Patologia de transtorno Mental
Quando a depressão clínica ou a síndrome do pânico estão presentes, num paciente, simultaneamente, deve-se ter o cuidado especial de assegurar que as condições sejam diagnosticadas e tratadas separadamente.
Todos nós passamos por momentos em que nos sentimos em baixo. A vida pode nos pregar partidas ou, talvez, as hormonas podem não funcionar como previsto. Para a maioria das pessoas, isto não representa problema de maior, passam por cima e seguem em frente com a vida. Mas se os sintomas duram mais tempo, durante mais que uma quinzena, poderá ser uma indicação que a pessoa está a sofrer de depressão clínica ou de depressão grave.
A depressão clínica está a aumentar em todo o mundo, as pesquisas actuais indicam que, uma em cada dez mulheres e um em cada 35 homens são afectados pela doença. Na América o custo em despesas médicas e dias de trabalho perdidos é de $ 70 bilhões por ano, na Grã-Bretanha, estima-se ser de £ 12 bilhões por ano. De acordo com estatísticas recentes divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, esta é a segunda doença mais incapacitante, em 2010 (a doença cardiovascular era a primeira, doença mais incapacitante).
O efeito da depressão clínica é importante. No entanto, apesar do seu enorme impacto, apenas 30% das pessoas que sofrem desta condição procuram tratamento e cuidados adequados.
O que é depressão clínica?
A depressão clínica é um transtorno mental que invade todo o ‘ser’ do paciente. O paciente não sente alegria em nada, nem mesmo em algo que dantes lhe trazia alegria ou prazer. O American Psychiatry Associations Diagnostic and Statistics Manual (DSM) norte-americano afirma que cinco dos seguintes sintomas devem estar presentes durante mais de duas semanas para se poder fazer um diagnóstico de depressão clínica:
• Um humor triste ou deprimido, expresso por dores físicas ou choro e irritabilidade
• A perda de interesse em actividades de que dantes gostava e o isolamento ao contacto social.
• Perda ou ganho de peso.
• Dormir demais ou dormir muito pouco.
• Actividade motora inadequada – pode ser muito agitada ou lenta demais.
• Fadiga.
• Falta de auto-estima
• Dificuldade de concentração.
• Pensamentos de morte – ameaça ou tentativa de suicídio.
Depressão Clínica e a síndrome do Pânico
Num grande número de casos de depressão, a síndrome do pânico também está presente. Acontece com muita frequência que uma doença é diagnosticada e tratada, enquanto a segunda é ignorada. Quando isto acontece, o tratamento da primeira condição é muitas vezes ineficaz. Às vezes, a depressão pode causar a síndrome do pânico, ou vice-versa. O que se acredita ser mais provável é que a síndrome do pânico cause a depressão.
Quando a depressão clínica existe em conjunto com a síndrome do pânico, o processo de tratamento geralmente leva mais tempo, porque a condição é mais complicada.
O tratamento para a síndrome do pânico e a depressão
Apenas uma pequena percentagem de pessoas que sofre da síndrome do pânico e depressão procuram tratamento, o que é um pouco surpreendente, visto que existe tratamento para ambas as condições. Existem duas opções principais – medicamentos e terapias psicológicas. Enquanto alguns estudos indicam que uma combinação dos dois é o melhor caminho a seguir, outros estudos mostraram que aqueles que seguem uma terapia psicológica não beneficiam em nada com a inclusão de drogas.
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Muito bom os artigos publidados, de grande valia para o aprimoramento dos conhecimentos e uso dss tecnica.
Eu, se tivesse uma pistola, comprimidos de cianeto,… coragem!, já não estava aqui! Logo, de manhã, já não acordava mais! Mas Deus não me ouve… e não me leva! Assim, continuo aqui… e agora, sem saber o que ando cá a fazer! Ninguém me ama, a minha vida não faz qualquer sentido (há já demasiado tempo! Demasiados anos!)… Quero mesmo morrer e deixar de sofrer e de fazer sofrer! Obrigado.
Boa tarde Fernando, nem pense uma coisa dessas, eu sofro de depressão,sídrome do pânico e fibromialgia, e confesso que já pensei como vc, mas não desesti e continuei a procura de um bom médico e hoje tomo medicações e pratico atividades físicas e tenho uma vida razoavelmente normal. Continue procurando um bom profissional e não deixe a medicação de lado e acima de tudo confie muito em Deus e não pense que ninguém gosta de vc, pois isso é característico da doença, não é real. Boa sorte.
Prezado Fernando: aqui do Brasil te escrevo para sugerir que encares a vida como ela é. Tenho 61 anos e já passei por bons e maus momentos como a perda do filho caçula, com 9 anos de idade, em 2002. Pensei em colocar um fim à existência mas superior. Força!
Olá Fernando,
Que se passa com você?
Porque essa falta de vontade de viver?
Você já leu estes dois artigos:
http://www.vidadequalidade.org/viver-em-contra-luz/
http://vidadequalidade.org/a-vida-e-dura-mas-nos-somos-mais-ainda-nao-ao-suicidio/
Abraço
João Manuel
A vida é dura, mas eu sou mais ainda.
ola, a 5 dias meu marido começou uma dieta para perder peso , como ele ja trata da sindrome do panico a 10 anos ,de vez em quando dava uma crise ,mas apartir do começo da dieta , ele esta tendo umas 3 crises por dia ,não sei mas oque fazer , ele faz terapia e toma frontal , mas não esta ajudando , preciso de um especialista , alguem me ajuda ?
Olá Nici, eu tb tenho síndrome do pânico e depressão, veja se seu marido está tomando algum remédio pra emagrecer, pois pessoas com síndrome do pânico não podem tomar qualquer remédio, tipo anfetamina, cafeína, estimulantes, etc, muitas substancias dos remédios podem desencadear as crises de pânico, mesmo quando já se está em tratamento como eu. Eu por exemplo não posso com nenhuma substancia dessas acima. Fale com o médico dele.
sofro de depressão, síndrome do pânico, ansiedade e ataque epletico,sou evangelica e acredito muito em deus porem não sei mais o que fazer para me curar
Olá Alessandra,
Acreditar em Deus pode ser positivo, mas é necessário que faça algo mais…
Já procurou um especialista?
Oi Alessandra, tenho todos os seus problemas tb,só não tenho a eplepsia, mas tenho tb fibromialgia. Muito importante ter fé e seguir sua religião, porém não deixe de procurar ajuda médica e tomar os medicamentos rigorosamente, pois até se acertar com um medicamento e um médico em alguns casos pode ser difícil mas não desista, pois passo por isso tb e agora estou bem melhor.
Realmente, acho que a síndrome do pânico em alguns casos desencadeia a depressão. Pois tive síndrome do pânico aos 19 anos e com 30 fui diagnosticada com depressão e fibromialgia, mas com tratamento adequado e controle do estresse pode-se obter uma boa qualidade de vida.
bom dia! meus amores.Sou uma moça de (26anos)Recife PE…estou com depressão profunda.Tenho todas essas reações.Pensamento de suicídio etc…Relatadas no artigo…
Medo…
Vontade de dar um grito,
ou calar-se para sempre
De ficar parado, ou correr
De não ter existido
ou deixar de existir (morrer)
Não há razão quando a mente não funciona
(redundante, não?)
Vão extinguindo-se as questões
mesmo sem respostas
Perde-se, neste estágio,
a vontade de saber.
O futuro é como o presente:
É coisa nenhuma, é lugar nenhum.
Morreu a curiosidade
Morreu o sabor
Morreu o paladar
parece que a vida está vencida
Tenho medo de não ter mais medo.
Queria encontrar minhas convicções…
Deus está em um lugar firme, inabalável,
não pode ser tocado pela nossa falta de confiança
Até porque, na verdade, confio nele
O problema é que já não confio em mim mesmo
Não existe equilíbrio para mentes sem governo
A química disfarça, retarda a degradação
mas não cura a mente completamente
E não existem, em Deus, obrigações:
já nos deu a vida, o que não é pouco,
a chuva, o ar, os dias e noites
Curar está nele, mas, apenas retardaria a morte
já que seremos vencidos pelo tempo
(este é o destino dos homens)
e seremos ceifados num dia que não sabemos
num instante que mira nossa vida
e corre rápido ao nosso encontro lentamente
(ou rasteja lento ao nosso encontro rapidamente?)
Sei lá…
Mas não sei se quero estar aqui
para assistir o meu fim
Queria estar enclausurado, escondido…
As amizades que restam vão se extinguindo
e os que insistem na proximidade
são os mesmos que insistirão na distância,
o máximo de distância possível.
A vida continua o seu ciclo
É necessário bom senso
não caia uma árvore velha, podre, sobre as que ainda estão nascendo.
Os que querem morrer deixem em paz os que vão vivendo
Os que querem viver deixem em paz os que vão morrendo
Eu disse bom senso?
Ora, em estado de pânico não se encontra bom senso
nem princípios, nem razão, nem discernimento,
nem força alguma
Torna-se um alvo fácil
condenável pelos que estão em são juízo
E questionam: onde está sua fé?
e respondo: ela estava aqui agora mesmo…
ela não se extingui, mas parece que as vezes se esconde de mim…
o problema é que, quando a mente está sem governo
(falo de um homem enfermo)
é como um caminhão que perde o freio
descendo a serra do mar…
perde-se o contato com a fé e com tudo o que há…
e por alguns instantes (angustiantes)
não encontramos apoio, nem arrimo, nem chão, nem parede, nem mão…
ah… quem dera, quem dera…
que a mão de Deus me sustente neste instante…
em que viver é tão ou mais difícil que conjulgar todos os verbos…
porque sou, neste momento
a pessoa menos confiável para cuidar de mim mesmo…
tenho medo, medo…
medo de perder o medo
de sair da vida pela porta de saída…
medo de perder o medo
de apertar o botão “Desliga”…
http://progcomdoisneuronios.blogspot.com
.
Tenho sindrome do panico a quase des anos. Me trato com antidepresivo ,doze minima, nao cria dependencia quimica . Ja podia ter parado com o remedio , mas como mau não fas continua a tomar . E estou me sentindo muito bem .E vou no pisicologo a cada 6 meses . voces que estão depresivos procurem ajuda de um profisional, não tenham medo ou vergonha de ir a um pisicologo . Porque hoje isso e uma coisa normal , os consultorios medicos hoje estão lotados , esse e o mau do seculo . A maioria e depresivo , procuren tratamento que ele existe.
Pra quem sofre dessa doença é fácil descrever estes sintomas. Achei muito útil saber com oque se lida do ponto de vista médico.
doutor tive diagnóstico de síndrome do pânico , a um ano , bom meu sintomas estão sumindo mas tenho um medo , suicidio ,nunca tentei nem pensei em tentar mas o medo é fogo me mata só de pensar q vou pensar em ter passo mau , não uso medicamentos,pratico atividade física 4vrses por semana , meu sono melhorou muito mas tenho esse medo só vc pode me ajudar?