Diagnóstico e tratamento da doença de Parkinson
A doença de Parkinson é diagnosticada através de um exame neurológico completo, e de um exame físico que consiste na observação dos tremores característicos da doença de Parkinson, assim como a marcha arrastada, a falta de equilíbrio, os reflexos, a função mental e o tónus e força muscular. Além destes exames, pode recorrer-se também a análises sanguíneas, uma ressonância magnética ou uma tomografia axial computorizada, mais conhecida por TAC.
Depois de ser diagnosticada a doença de Parkinson e o seu grau de evolução, pode ser necessária a administração de medicamentos, para minimizar a sintomatologia da doença. A administração de medicamentos passa pelos anti-colinérgicos, com vista a restaurar o equilíbrio dos componentes químicos existentes no cérebro, contudo precisam de ser administrados em doses baixas, de forma a evitar os efeitos colaterais como a prisão de ventre ou a boca seca.
A administração de medicamentos para a doença de Parkinson também engloba a amantadina, que é necessário de acordo com o progresso da doença, pois tem um efeito positivo sobre a libertação da dopamina depositada, auxiliando o mecanismo fisiológica de produção de dopamina, que também surge devido à transformação da levodopa, se bem que este processo não é muito eficiente e pode originar arritmia cardíaca ou náuseas, que são efeitos colaterais de altas doses de levodopa. Neste caso será mais benéfico associar a administração de medicamentos como a carbidopa ou a selegilina, com a levodopa, para evitar doses altas de levodopa, e também porque a carbidopa atenua os efeitos colaterais da levodopa. Como suprimento da levodopa também pode ser administrado a bromocriptina e o pergolid.
Antes da administração de medicamentos como a levodopa, era utilizado uma técnica denominada por palidotomia, que consistia no corte de áreas diminutas do cérebro. Esta técnica teve o seu inicio nos anos 40, mas com a utilização da levodopa, esta técnica deixou de ser utilizada, uma vez que podia levar a hemorragias cerebrais ou destruição alargada dos tecidos, por ser uma prática de alto risco. Contudo, existem descrições de doentes que tiverem benefícios com a prática desta técnica, o que levou a novos estudos e aperfeiçoamento da técnica.
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É possível um quadro de profunda depressão (aliada a problemas de próstata) ser confundido com um estado inicial de um doente de parkinson? Obrigado.