Fibra Dietética

A fibra dietética é constituída por diversas substâncias como a celulose, a hemicelulose, a pectina, as gomas, as mucilagens e outros polissacáridos. Estas substâncias têm as seguintes características: são de origem vegetal, fazem parte das paredes celulares e do citoplasma celular, não são digeríveis no intestino delgado.

A fibra encontra-se unicamente nos alimentos de origem vegetal. O leite, os ovos, o peixe, a carne e os seus derivados não contêm nenhuma fibra.

As fibras dividem-se em dois tipos: insolúvel e solúvel em água. A fibra insolúvel existe sobretudo no farelo dos cereais. É formada essencialmente por celulose, hemicelulose e em alguns casos por lenhina. Este tipo de fibra não sofre nenhuma decomposição durante a passagem pelo aparelho digestivo. A fibra solúvel encontra-se no farelo da aveia, cevada, feijão, ervilhas, nas sementes como o linho e nos frutos. É formada por pectina, as gomas e as mucilagens. Estas fibras decompõem-se até um determinado sítio do aparelho digestivo.

O consumo de fibra principalmente as fibras insolúveis, reduzem o risco de prisão de ventre e as doenças que lhe são associadas como o cancro do cólon, as hemorróidas, diverticulose no cólon. A fibra principalmente a fibra solúvel, também contribui para evitar o excesso de colesterol assim como também suaviza e protege a mucosa intestinal, também ajudam a manter níveis de glicose no sangue mais baixos, óptimas para os diabéticos.

Apesar de as fibras insolúveis não sofrerem qualquer decomposição durante a sua passagem através do aparelho digestivo, elas têm capacidade para absorver grandes quantidades de água — até 15 vezes o seu próprio peso. Essa água faz aumentar o volume das fezes, ajudando-as a deslocar-se mais rapidamente através do aparelho digestivo e tornando-as mais moles e, por isso, de eliminação mais fácil. É a componente insolúvel das fibras que ajuda a evitar ou controlar os problemas de intestinos.