Fuga aos Óculos – Lentes de contacto
As lentes de contacto são pequenos discos de material sintético transparente, de 8 a 15 milímetros de diâmetro, que se colocam sobre o olho e flutuam, por assim dizer, em cima da córnea. Corrigem a visão da mesma maneira que os óculos. Em certas pessoas, no entanto, o aparecimento de conjuntivite pode impossibilitar a sua utilização.
Lentes de contacto
Actualmente, encontram-se dois grandes grupos de lentes de contacto.
- As lentes rígidas, que só recobrem a pupila, exigem, geralmente, um tempo de adaptação mais longo do que as lentes flexíveis, mas são mais fáceis de limpar, mais duradouras e, a longo prazo, melhor suportadas.
- As lentes flexíveis são maiores e recobrem a íris. São mais confortáveis e mantêm-se melhor em cima da córnea do que as lentes rígidas, mas são mais frágeis e exigem uma manutenção mais minuciosa. Devem substituir-se, em média, de dois em dois anos.
As lentes não devem constituir obstáculo à passagem do oxigênio do ar para a cômea, porque esta precisa de oxigênio para conservar a transparência e a renovação das células. As lentes actualmente disponíveis deixam passar o oxigénio e algumas podem conservar-se entre 7 e 30 dias, mesmo para dormir”.
Lentes VS Óculos
Sob o ponto de vista médico, as lentes são preferíveis aos óculos quando os dois olhos sofrem de perturbações muito diferentes e quando se trata de corrigir uma miopia progressiva (miopia escolar”) ou um defeito grave. A maioria das pessoas que usavam óculos e passaram a usar” lentes de contacto estão de acordo em reconhecei” que estas têm muitas vantagens: visão mais natural e sem perdas laterais, nenhum incômodo no nariz nem nas orelhas, nada de lentes embaciadas e visão bem centrada, que facilita a prática de desportos e a fotografia. Sob o ponto de vista estético, as lentes de contacto são quase invisíveis. No entanto, em determinados casos, que devem ser examinados por um especialista, as lentes são contra-indicadas, principalmente quando se sofre de inflamações crônicas e frequentes dos olhos, quando se têm as mãos trémulas ou os olhos muito secos, ou quando se vive num ambiente carregado de vapores ou de poeiras. Ou ainda, quando se sofre de certas alergias.
ATENÇÃO: Respeite as condições de utilização indicadas pelo especialista. Não mexa nas lentes, a não ser com as mãos perfeitamente limpas, e não se esqueça de proceder, regularmente, à sua manutenção, com os produtos adequados. Este tratamento regular” e minucioso é imperativo, mesmo que seja dispendioso e faça perder tempo. Não guarde um produto de manutenção já encetado durante mais de duas ou, no máximo, três semanas.
As lentes de usar e deitar fora constituem a última novidade neste campo. Segundo o tipo, a sua utilização varia entre uma semana e seis meses. Podem conservar-se durante 24 horas. Mesmo assim, não são aconselháveis porque, embora sejam mais cómodas, perturbam, de certo modo, a respiração normal dos olhos, principalmente depois da utilização prolongada durante a noite.
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